quarta-feira, 30 de setembro de 2009

ÉPOCA DESSAS JUVENTUDE


Na maioria das vezes, as crianças começam a ver desenhos animados e outros programas antes dos dois anos de idade. Por isso, é preciso um imenso cuidado com o conteúdo que elas assistem, pois geralmente captam apenas uma parte do que veem.

Selecionei alguns desenhos, personagens e programas que passavam na época dos papais e mamães de hoje, na minha época, na época dessa juventude.

Os maravilhosos desenhos: Cavalo de Fogo; Muppet Babies; Ursinhos Carinhosos; Caverna do Dragão; He-Man; A Nossa Turma; Doug Funnie; Thundercats; Scooby-Doo; Caça-Fantasmas; She-Ra; Popeye; Corrida Maluca; Tartarugas Ninja; Solomon; Sakura. Sem esquecer também personagens e programas que marcaram época: a dupla Sandy & Junior, que canta e encanta até hoje; X-Tudo, um programa educativo da TV Cultura; os atrapalhados Trapalhões; a pequena Levada da Breca; os fofos cachorros da TV Colosso; a doce professora Helena e seus sapecas alunos da novela Carrossel; Castelo Rá-Tim-Bum; nosso querido Chaves; o famoso Xou da Xuxa, eterna Rainha dos Baixinhos, um mito vivo; as loucuras da Fada Bela; os maravilhosos desenhos do Disney Club “CRUJ CRUJ CRUJ XAU”; o lendário palhaço Bozo; as aventuras da novelinha Chiquititas; Power Rangers; as piadas de Sérgio Malandro e a divertida Família Dinossauro.

Essas são algumas das principais programações infantis que encantavam muitos dos adultos de hoje.

Infelizmente, nos dias atuais, os desenhos têm uma carga de violência e consumismo precoce muito grande, influenciando, assim, direta ou indiretamente, os futuros adultos. Cito exemplos de Três Espiãs Demais, que estimula o consumismo, e os desenhos Pokémon e Digimon, que considero altamente violentos, pois acredito que sejam um incentivo a futuras rinhas de animais.

Precisa-se de uma nova programação infantil de qualidade que respeite nossas crianças, pois serão elas o futuro do mundo.

Fernanda Leite (Fortaleza, 30 de setembro de 2009.)

terça-feira, 29 de setembro de 2009

O MAIOR CAJUEIRO DO MUNDO




Tive a oportunidade de conhecer uma verdadeira maravilha da natureza durante minhas férias de julho, quando visitei o nordeste do Brasil. Fiquei encantado com um cajueiro localizado no distrito de Pirangi do Norte, no município de Parnamirim. Essa impressionante árvore ocupa uma área de cerca de 7.500 m² e possui um perímetro de aproximadamente 500 m. Plantado em 1888 por um pescador chamado Luiz Inácio de Oliveira, o cajueiro se tornou uma atração singular, e Luiz viveu até os 93 anos, partindo sob a sombra de sua criação.

O crescimento dessa árvore é resultado de duas anomalias genéticas fascinantes. A primeira é que, ao invés de crescer verticalmente, seus galhos se espalham horizontalmente. Com o tempo, devido ao peso, esses galhos se curvam para baixo até tocarem o solo. A segunda anomalia ocorre quando os galhos, ao entrar em contato com o chão, começam a criar raízes, crescendo novamente como se fossem troncos de uma nova árvore. Para entrar e apreciar essa maravilha, há uma taxa de apenas 3 reais, que é destinada à conservação do cajueiro.

As fotos que compartilho são um registro da minha visita e mostram a grandiosidade dessa única árvore. Embora muitos estudiosos a classifiquem como uma anomalia, eu vejo isso como uma obra-prima da natureza, uma verdadeira expressão do seu esplendor.

Por Fernanda Leite (Fortaleza, 29 de setembro de 2009.)

INFÂNCIA CORROMPIDA

Nossas crianças, independentemente de sua classe social, são frequentemente vítimas de violência perpetrada por seus próprios pais. Estudos do Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente indicam que as mães, muitas vezes, são as principais agressores, uma vez que elas mesmas são alvo de abusos por parte de seus parceiros, e acabam reproduzindo essa violência contra seus filhos. Esses casos são mais visíveis nas camadas sociais mais desfavorecidas, enquanto as situações nas classes mais altas tendem a permanecer ocultas, com a escolha de não divulgar esses episódios.

Os pais frequentemente recorrem à agressão física e psicológica como forma de disciplina, mas muitos ultrapassam os limites, transformando uma simples palmada em castigos severos que deixam marcas físicas e psicológicas duradouras. Isso contribui para a formação de adultos violentos, pois a violência gera mais violência; se a agressão física realmente moldasse cidadãos, os detentos sairiam das prisões completamente transformados.

A agressão psicológica é tão prejudicial quanto a física, pois, enquanto as cicatrizes físicas podem desaparecer, as palavras e os traumas emocionais muitas vezes permanecem na memória. Além disso, não podemos ignorar a forma mais grave de violência contra crianças: o abuso sexual. Esses casos muitas vezes ficam ocultos por longos períodos, e as vítimas, em sua maioria, não revelam os abusos a ninguém, sofrendo em silêncio por anos. É essencial estar atento, pois crianças que vivenciam agressões podem reproduzir esse comportamento no futuro, considerando-o normal.

A crise familiar, marcada por desemprego, alcoolismo — que é um fator crítico — e condições de moradia precárias, contribui para essa desestruturação. Os pais, em meio a essas dificuldades, muitas vezes transferem parte de suas frustrações e responsabilidades para os filhos.

Não adianta ficarmos horrorizados com esses casos se não tomarmos a iniciativa de denunciá-los. Como podemos esperar um futuro melhor se estamos permitindo que nossas crianças, que representam esse futuro, sofram? Não podemos permanecer passivos, aguardando que a situação melhore por conta própria. Precisamos agir imediatamente!

Ser um cidadão não significa apenas lutar por direitos individuais, mas também pelos direitos coletivos, pois vivemos em sociedade e não isoladamente. É fundamental estarmos atentos para além de nossos lares e não ignorarmos esses casos de violência, especialmente contra as crianças. O mínimo que podemos fazer é não nos omitir e reportar esses abusos às autoridades, que ocorrem incessantemente no Brasil e em diversas partes do mundo.

Por Fernanda Leite (Fortaleza, 16 de maio de 2009.)

AMIGOS PARA SEMPRE...

Os animais são nossos amigos incondicionais, nos amam pelo simples prazer de ficar ao nosso lado. Quase todo mundo teve um pet que marcou... Eu já tive muitos, mas um dos meus cachorros, que hoje está chegando aos 10 anos, é o mais especial. Chocolate é seu nome; acompanhou-me boa parte da minha adolescência. Como me sinto bem ao seu lado! Conversamos, ele adora meus carinhos e também é muito carinhoso. Meu melhor amigo...


Por Fernanda Leite (Fortalaleza, 29 de setembro de 2009)