INFÂNCIA MINHA

Percorro na minha mente as lembranças da minha infância, ainda vejo-me correndo na rua com outras crianças, acordava e corria para televisão, assistia meus programas e desenhos preferidos, depois ia para aula e a noite chegava o momento das brincadeiras de roda, de elástico, de corda, de correr, de esconder e tantas outras. Eram dias e mais dias de alegria, pequenas alegrias que hoje lembro com tanta doçura.

Todos nós tivemos infâncias diferentes, jamais poderão ser iguais, se muito parecidas, com orgulho posso dizer que tive uma infância feliz com todos os atributos, brinquedos, bons programas e uma mãe maravilhosa que fez papéis opostos de pai e mãe.
São prazeres que ficam guardados nas nossas memórias, agora vivo na correria constante, onde deixamos passar tantas coisas, tantas pessoas por falta de tempo, ou por não permitirmos esse tempo. Onde as verdadeiras brincadeiras são trocadas por jogos eletrônicos, já que as crianças hoje já não brincam na rua, pelo perigo, pela poluição ou até mesmo porque estão deixando de ser crianças cada vez mais cedo.
Como adultos deixamos de dar valor a estes pequenos tesouros, é uma coisa banal ter estas saudades que nos marcam na nossa vida adulta, mas essas lembranças existem e essas ficam guardadas para sempre no nosso coração.

Fernanda Leite (Fortaleza, 25 de abril de 2010.)